Foto:divulgação
Uma das pessoas inspiradas pela cidade é o fotógrafo Pedro Mirandolla, que tem como passatempo fotografar prédios e construções abandonadas de São Paulo. O paulistano afirma que a fotografia também é uma profissão. Ele salienta que enquanto estiver com um aparelho fotográfico próximo, sempre estará fotografando.
Mirandolla explica o interesse pela fotografia como influencia paterna. O pai gostava de registrar os momentos da família, como viagens ou festas. Revelar as fotos era um momento de animação para o paulistano, que estava sempre pedindo o aparelho emprestado para filmar com os amigos.
Por viver em São Paulo, o fotógrafo passou a ser atraído pela forma pulsante da cidade e como ela funciona. A partir daí, passou a registrar os lugares por onde passava e tudo o que estava acessível, capturando o lado urbano e cinza da mesma. A seu ver, ele não poderia ter feito outra escolha. Mas confessa que também gosta de fotografar a natureza e retratos.
Inspirações e tecnologia
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Quando o assunto são as inspirações, o paulistano é bem direto: o brasileiro Sebastião Salgado e o francês Henri Cartier-Bresson, entram na lista de Mirandolla. Ele confirma que a tecnologia ajuda a ter uma foto esteticamente bonita, mas só ela não é o suficiente. A evolução das máquinas fotograficas pode até ter dado a elas o poder de trazer uma sensação, congelar uma cena no momento certo ou como já diria Bresson, colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração. Mas é preciso o olhar do fotógrafo e o sentimento do mesmo para completar o ato de fotografar. Porém, ele acrescenta que apesar de ter influencia do exterior, tenta extrair o máximo da essência do Brasil e mostrar São Paulo como é: incluindo aspectos negativos.
A professora de fotografia Zanete Dadalto vê o urbano como um personagem da fotografia. Os elementos da cidade permitem uma leitura sobre o lugar, social e culturalmente falando. Ela esclarece que a fotografia urbana já é uma velha conhecia da cena mundial. Como exemplo, ela cita o pós-guerras do século XX, década de 50 e 60, com os franceses Henri Cartier-Bresson e Robert Doisneau, Marc Ribaut fotógrafos do cotidiano humanistas.
Zanete considera que o crescimento da fotografia urbana deve-se ao fato das novas tecnologias. Pois as mesmas facilitaram todo o processo fotográfico. Como o uso do celular, que além de ágil, permite o compartilhamento instantâneo de mensagens. O Instagram também é visto de forma positiva pela professora, já que promove o estimulo a produção de fotografias.
As principais dicas para a fotografia urbana, segundo ela, são: ter sempre uma câmera na mão e conhecer os seus recursos e limitações do aparelho. Ser ágil, discreto e ter elasticidade no corpo. Também é valido se aproximar o máximo possível do tema escolhido para fotografar.
Confira mais fotos
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Serviço:
Instagram: https://www.instagram.com/phmirandolla
Flickr: https://www.flickr.com/photos/analogph
Page: https://www.facebook.com/MirandollaPedro/?fref=ts
Vivo um caso de amor e ódio com SP. De vez em quando me irrita o caos, o trânsito. Mas nasci e vivi em SP a vida toda, então também tem o lado amor :P
ResponderExcluirLindas fotos. Seguindo lá no insta os perfis que vc passou!
Ahh, respondi uma tag que vc me marcou (faz tempo, mas esqueci de avisar hehe) http://cinzaelaranja.blogspot.com.br/2016/03/tag-liebster-award.html
Bjs!