Título: O Livro das Princesas
Autoras: Meg Cabot, Paula Pimenta, Lauren Kate e Patrícia Barboza
Editora: Galera Record
Editora: Galera Record
Gênero: Literatura Infanto-Juvenil / Nacional / Romance / Ficção
Páginas: 288
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2013
Saiba mais: Skoob
Aviso: Essa resenha contém spoilers. Leia por sua conta e risco!
Avaliação:






Sinopse: As mais populares autoras contemporâneas norte-americanas, Meg Cabot ('Diário da Princesa e A Mediadora') e Lauren Kate (Fallen), se unem às brasileiras e igualmente bem-sucedidas Paula Pimenta ('Fazendo Meu filme') e Patricia Barboza ('As mais') em uma coletânea que reinventa contos de fadas clássicos e traz para a realidade das crianças e jovens de hoje em dia. Uma Cinderela Dj, uma Rapunzel popstar, a Fera se apaixona por uma supermodelo, e existem unicórnios na história da Bela Adormecida. 'O Livro das Princesas' é o novo clássico.
O livro das Princesas nada mais é que uma releitura contemporânea de alguns contos de fadas tão conhecidos, são quatro estórias das originais A Bela e a Fera (que é a minha princesa favorita), Cinderela, A Bela Adormecida e Rapunzel.
"A Modelo e o Monstro", conto de Meg Cabot, é quem abre o livro. Como sendo uma releitura de A Bela e a Fera, traz similaridades com a história principalmente no que diz respeito às personalidades de suas personagens, não tanto aos acontecimentos. Esperava muito dele tanto por sua autora quanto por ser a releitura de minha história favorita, e acabei me decepcionando um pouco. Tive a sensação de que Meg Cabot correu demais com os acontecimentos na segunda metade da trama, a ponto de eu não ter conseguido me envolver com seus protagonistas.
Já a fofa da Paula Pimenta com sua "Princesa Pop" escreveu a melhor história do livro, em minha opinião. Adorei a maneira de como a autora conseguiu criar o conto de Cíntia de forma tão similar ao de Cinderelana versão da Disney, sendo que é possível observar todos os acontecimentos importantes do original presentes no de Pimenta. Ainda, as personagens me envolveram por completo, e ao mesmo tempo em que me apaixonei por algumas, senti ódio de outras. Simplesmente não senti vontade de interromper a leitura, e sofri com as intempéries vividas por Cíntia, ao mesmo tempo em que vibrei com suas vitórias.
"Eclipse do Unicórnio" de Lauren Kate, por sua vez, configurou em minha maior decepção com a leitura. A fábula da princesa Talia simplesmente me pareceu uma cópia de A Bela Adormecida, tendo apenas alguns detalhes modificados, e a história foi incapaz de me causar surpresas. Seu destaque, a meu ver, se deu por ser o único conto a trazer a visão do príncipe ao invés de somente da princesa.
E, por fim, temos a divertidíssima história de Patrícia Barboza: "Do Alto Da Torre", releitura de Rapunzel pela visão dos Irmãos Grimm. Esse é um detalhe importante, já que, como no meu caso eu conhecia apenas a versão da Disney – não me refiro a Enrolados, mas sim a uma mais antiga -, enxerguei, inicialmente, apenas algumas similaridades entre as duas histórias, entendendo melhor outras apenas após ter sido informada pela própria autora de onde ela se baseou para criar a história de Camila. Independentemente de eu ter achado as histórias similares ou não, adorei o conto por ter me proporcionado uma leitura tão divertida e envolvente. Mesmo que seja uma história ainda menor do que a de Meg Cabot, em momento algum senti que a autora correu com ela, o que mostra para mim o bom trabalho feito por Barboza com sua escrita.
Todos os contos exceto o de Lauren Kate são narrados em primeira pessoa pela visão da protagonista de cada um. O de Lauren Kate, em terceira pessoa, mescla a visão de Percy, o “príncipe” da história, com a fábula da princesa Talia.
De modo geral, O Livro das Princesas é uma obra voltada ao público infanto-juvenil, mas capaz de agradar os mais velhos por ser uma ótima opção de um agradável entretenimento, principalmente se o leitor for um eterno apaixonado por contos de fadas. Ainda que tenha apresentado altos e baixos, foi interessante acompanhar as versões modernas de histórias que me conquistaram quando eu ainda era uma criança e que têm, até hoje, um lugar especial em minha memória e coração.
Como não poderia deixar de ser, eu simplesmente me encantei pelo livro, mas acredito que as autoras poderiam ter aprofundado um pouquinho mais nas histórias. Mas, nada que impeça do livro ser nada menos que uma leitura agradável e que nos traz alguns suspiros e olhinhos brilhantes.
E aí, quem já leu ou se animou para ler? Vou adorar saber a opinião de vocês nos comentários.
Obrigada por tudo, pessoal!
Beijo
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