CRÍTICA | PETER PAN

Imagem: Divulgação

A história de Peter Pan foi adaptada diversas vezes para o cinema, e agora a Warner Bros. nos apresenta sua própria versão da história do garoto que não quer crescer.

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Nessa nova adaptação, somos apresentados ao passado de Peter, que foi deixado em um orfanato pela sua mãe quando ainda era um bebê e aos 12 anos foi sequestrado por um navio pirata e levado até a Terra do Nunca. Lá, começou a trabalhar como escravo do Barba Negra, interpretado brilhantemente por Hugh Jackman. E é nessa terra que ele conhece os clássicos personagens como o Capitão Gancho e a princesa Tigrinha, que também ajudará Peter a derrotar o vilão que deseja destruir o refúgio das fadas.

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Dirigido por Joe Wright, o longa até que tem boas cenas de aventura, o 3D é bem utilizado, uma fotografia lindíssima e efeitos especiais interessantes que tinha tudo para fazer de Peter Pan um ótimo filme, se não fosse ele adivinhem?? O roteiro, que como você sabem pode alavancar ou acabar com uma qualquer produção.

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Peter Pan tem vilões caricatos e personagens rasos, além de apresentar um roteiro fraco e limitado. Os personagens eternizados por J.M Barrie aparecem quase irreconhecíveis. Enquanto o Pan de Barrie é rebelde, arrogante e egocêntrico, o Peter do novato Levi Miller é apenas um garoto esperto à procura de sua mãe. Sem contar o Capitão Gancho, que nessa versão é charmoso e bom moço (mais aqui pra nós, com Hugh Jackman no papel, não poderia dar outra coisa).

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A essência da Terra do Nunca se perde nessa adaptação que possui piratas que cantam hinos de rock, e se distancia do universo que conhecemos seja no livro ou em outras adaptações. Sendo assim, Peter Pan pode até funcionar bem como uma aventura infantil, mas, dificilmente agradará aos fãs do personagem que ganharão um filme com muitos efeitos e pouca alma.