Título: A Maldição do Titã (Série Percy Jackson & Os Olimpianos # 03)
Sinopse: Um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, e sua ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente... e com uma caroninha da mãe. O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e nossos heróis serão presas fáceis. Um monstro ancestral foi despertado – um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo –, e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu. Percy e seus amigos têm apenas uma semana para resgatar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela caçava. Divertidíssima e repleta de ação, essa terceira aventura da série coloca nosso herói e seus aliados frente a frente com o maior desafio de suas vidas: a terrível profecia da maldição do titã.
Como sempre a cada novo livro da série, a história, a escrita vai se melhorando, as novas aventuras que Percy enfrenta vão ficando cada vez mais elaboradas, astutas, assustadoras e muito divertidas também. Essa nova etapa na vida de Percy começa já de uma forma muito divertida, com uma carona muito engraçada e constrangedora da sua mãe ao lado de seu fiel escudeiro Grover e claro, Annabeth.
Nesse livro muitas coisas acontecem, temos um casal de irmãos meio-sangue Nico e Bianca Di Angelo, que são muito misteriosos (e que vão ser de suma importância até na série ''Os Heróis do Olimpo'') filhos de um Deus muito poderoso. Com a ajuda de seus amigos e Thalia (filha de Zeus) que por ser tão parecida com ele, os dois vivem em pé de guerra. Nesta nova aventura eles tem uma nova profecia.
Mas como sempre as profecias são cheias de metáforas, duplos sentidos, e apavoram todo mundo. Desta vez cinco devem partir para a missão, e as caçadoras claro vão junto, pois sua Deusa de adoração Ártemis, esta em grande perigo, mas tem um pequeno problema nisso, elas não viajam com homens, Grover por ser meio bode não conta, mas por outro lado Percy... fora esse problema ele ainda tem que lidar com a dor ao perceber que sua melhor amigaAnnabeth parece ter desejo de se juntas as caçadoras no fim.
Nessa nova aventura também encontramosvários personagens importantes, comoventes, muito adoráveis, e alguns assutadores como os irmãos Di Angelo, e uma caçadora muito especial Zoë Nightshade tenente de Ártemis, uma garota muito valente, cheia de segredos e com um destino muito importante nessa profecia. Temos também a mais nova integrante desse grupo, que nesse livro faz apenas uma pequena aparição, ainda que muito importante, mas nós próximos volumes ela será....ai como dizer, sem falar um spoiler? Digamos que ela vai ser uma chave muito importante nessa trama.
Já Luke, o amigo que se revelou um grande vilão, esta atrás dos irmãos, e como sempre comandado por Cronos, que a cada dia fica mais forte, ele vai dar muito trabalho e causar grandes sofrimentos e lutas, aos nossos queridos guerreiros do acampamento meio-sangue.
Este é com certeza o livro mais obscuro e profundo saga de Percy Jackson. Rick Riordan mais uma vez se mostra um exímio artista das palavras, e faz com que cada diálogo, cada pensamento, cada ato, obtenha uma profundidade e uma sentença na vida de nosso protagonista.
O ritmo continua frenético, com um enredo muito bem amarrado, cheio de surpresas, reviravoltas, muita ação, e, uma pitada de romance, Percy começa a perceber que está fortemente ligado a Annabeth, e devo confessar que a ausência dela em boa parte do livro, faz o enredo perder muito em criatividade e desenvoltura. Thalia, Bianca, Zoë, Nico, conseguem suprir um pouco a falta da filha de Atena, e o modo em que eles são inseridos na história alavanca bastante a ação e as surpresas do livro.
Por fim, só nos resta o deleite de mais um livro muito bem construído, que certamente é o melhor da série até aqui, e que faz das palavras um grande aliado. Tanto para o bem, como para o mal. O mais irônico é que se tratando de deuses, quem pode dizer o que é o bem é o que é mal. Neste caso, as palavras se tornam subjetivas, e as ações é que ditam as regras.
E ai, curtiram? Quero saber a opinião de vocês nos comentários hein?!
Obrigada por tudo, pessoal!
Beijo
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