Título: O Restaurante no Fim do Universo (O Guia do Mochileiro das Galáxias - Vol. 2)
Autor: Douglas Adams
Editora: Arqueiro
Gênero: Literatura Estrangeira / Ficção / Ficção Científica / Cinema
Páginas: 240
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2004
ISBN: 9788599296585
Avaliação:







Sinopse: O que você pretende fazer quando chegar ao Restaurante do Fim do Universo? Devorar o suculento bife de um boi que se oferece como jantar ou apenas se embriagar com a poderosa Dinamite Pangaláctica, assistindo de camarote ao momento em que tudo se acaba numa explosão fatal? A continuação das incríveis aventuras de Arthur Dent e seus quatro amigos através da galáxia começa a bordo da nave Coração de Ouro, rumo ao restaurante mais próximo. Mal sabem eles que farão uma viagem no tempo, cujo desfecho será simplesmente incrível. O segundo livro da série de Douglas Adams, que começou com o surpreendente "O Guia do Mochileiro das Galáxias", mostra os cinco amigos vivendo as mais inesperadas confusões numa história cheia de sátira, ironia e bom humor. Com seu estilo inteligente e sagaz, Douglas Adams prende o leitor a cada página numa maravilhosa aventura de ficção científica combinada ao mais fino humor britânico, que conquistou fãs no mundo inteiro. Uma verdadeira viagem, em qualquer um dos mais improváveis sentidos.
Há uma teoria que diz que se um dia alguém descobrir exatamente qual é o propósito do Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais bizarro e inexplicável. Há uma outra teoria que diz que isso já aconteceu. É assim que Douglas Adams começa o livro O Restaurante no Fim do Universo, segundo volume da série.
Nessa aventura que começou com "O guia do mochileiro das galáxias" (resenha aqui), mostra os cinco amigos vivendo as mais inesperadas confusões numa história cheia de sátira, ironia e bom humor. Já acostumada ao estilo de escrita do Mr. Adams, consegui aproveitar melhor a aventura. Este livro é mais sarcástico e completamente mais sem pé nem cabeça dentro de uma lógica muito bem articulada; afinal, não é fácil criar um enredo bagunçado sem bagunçar o enredo de vez.
A continuação das incríveis aventuras de Arthur Dent e seus quatro amigos através da Galáxia começa a bordo da nave Coração de Ouro, rumo ao restaurante mais próximo. Mal sabem eles que farão uma viagem no tempo, cujo desfecho será simplesmente incrível.
Nessa parte da história os tripulantes da nave estão sendo atacados por uma nave Vogon (sem deixar de mencionar que isso tudo tem início com desejo de Arthur Dent de tomar uma xícara de chá) e, história vai, história vem, eles acabam no Restaurante no Fim do Universo. Não dá pra negar que viagens no tempo, construções de paradoxos complexos e um robô depressivo (que é a personificação de um grande amigo meu) são um prato cheio pra deixar você maluco pra devorar o livro. Mas, a crítica social que Adams faz (lembra lá no primeiro livro?) chega aqui ao ponto mais alto.
O Restaurante localizado no fim do Universo é o protagonista perfeito para esmiuçar os “defeitos” de uma sociedade como a nossa. Sem perder o bom humor ácido, que lhe é característico, Douglas Adams leva o leitor a pensar sobre o “A vida, o Universo e tudo mais” (que será o nome do terceiro livro da série).
Buscar o homem que rege o universo, conhecer a resposta sobre a questão da vida, do universo e tudo mais, fazer uma refeição no fim do universo e se enlouquecer com a incapacidade de um gerador de probabilidade infinita de fazer uma xícara de chá comum são apenas algumas das coisas que o leitor deverá encarar nessa fase. Depois de fugir dos ratos, de saber quem criou e porque a Terra foi criada, de imaginar do porque dela ter sido destruída e da vontade deles de trocar o cérebro de Arthur por outro para poder descobrir a resposta para a questão fundamental do universo – na verdade para saber a pergunta, porque a única coisa que os ratos sabem é que a resposta é 42 – eles decidem ir para o restaurante.
O que acontece que o sistema de improbabilidade da nave faz com que cada um dos amigos se separe e acabam por viver aventuras separadas e realmente muito estranhas. O interessante é que conhecemos diversas partes desse estranho universo criado pelo autor e as conseqüências de algumas coisas.
O que eu achei foi que o autor perdeu total o foco, ele criou historias separadas e elas não tinham haver com o objetivo do primeiro livro, apesar que ainda estava tentando entender o objetivo dele. O livro é cheio de ironias e sátiras e ate que podemos dar algumas boas risadas, o difícil é separar as piadas da quantidade de informação presente. Estava até achando um pouco mais parado que o guia do mochileiro das galáxias, mas com esse final, é muito melhor que o primeiro livro.
E ai, curtiram? Quero saber a opinião de vocês nos comentários hein?!
Obrigada por tudo, pessoal!
Beijo
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