Título: O Guia do Mochileiro das Galaxias
Autor: Douglas Adams
Editora: Arqueiro
Gênero: Literatura Estrangeira / Ficção / Ficção Científica / Cinema
Páginas: 204
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2004
ISBN: 9788599296578
Avaliação:







Sinopse: O Guia do Mochileiro das Galáxias - Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado. Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do mochileiro das galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.
O Guia do Mochileiro das Galaxias, é o primeiro livro da série onde Arthur e Ford escapam da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena graças aos conhecimentos de Ford, um ET que vivia na Terra disfarçado de ator desempregado e um dos poucos amigos de Arthur. Como ET, sua função era fazer pesquisas de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.
Arthur não tem tempo nem mesmo de absorver que a Terra foi realmente destruída porque estava em local que atrapalhava a construção de uma via interligando as galáxias que povoam o Universo quando se vê dentro da nave dos Vogons, a civilização extraterreste incubida da tal construção. Isto fazia parte do plano mirabolante de Ford para fugir do planeta, mas logo são descobertos e largados no Universo para morrer. Mas, por muita sorte, os dois são resgatados pela nave Coração de Ouro onde conhecem Zaphod Beeblebrox, o presidente da Galáxia, Trillian, uma humana que fugiu com Zaphod da Terra e que por pura coincidência era um affair de Arthur, e o meu personagem favorito: Marvin, um robô depressivo com uma mente brilhante. Fiquei totalmente apaixonada por ele e suas respostas sempre negativas! Ele é um encanto e toda vez que ele entra em cena dá vontade de abraçar e dizer que vai ficar tudo bem.
Essa turma inusitada navega pelo Universo à procura de uma compreensão essencial da Vida. Arthur na verdade, ainda não se conforma com o fim da Terra e sempre volta a esse assunto tentando de algum modo desfazer o acontecimento. E eles estão sempre orientados pelo maravilhoso Guia do Mochileiro das Galáxias.
Até ai beleza! Comecei a ler com muita empolgação, já havia visto alguns trechos e me pareceu genial, tratando das questões mais profundas da existência com tanto deboche. E o Marvin? Doidinha para conhecer ele! Mas nem isso me motivou a vencer a preguiça enorme que esse livro me deu. O suposto sarcasmo não fluiu. Douglas Adams tem noção do que é algo realmente engraçado, crítico ou inteligente, admito, mas ele não soube ser. Talvez o fato dele ser um ateu tão convicto o impediu de ser realmente espirituoso.
Mas não é só o humor forçado que me incomoda, é muita ingenuidade. E o livro é irritantemente ambicioso nesse aspecto. Não se trata de não ter uma bagagem necessária para a compreender todas as referências morais, religiosas, científicas ou filosóficas da história. Se trata justamente de compreender e ficar completamente constrangida com a tentativa do autor de fazer humor a qualquer custo. Qualquer custo mesmo, porque a narrativa é completamente monótona e acaba comprometida.
Esperava muito mais deste livro. Extremamente massante e monótono. Os personagens são chatos, as situações nada interessantes. O que me fez ler até o final foi o humor ácido e a ironia irreverente do autor. É um livro que, de fato, diz muito mais do que parece dizer. Mas nada disso me fez gostar. Chegou uma hora em que pensei em parar, mas continuei, com uma esperança de que melhoraria. Mas não; a história continuou desinteressante e os personagens continuaram chatos. Rendeu algumas risadas e reflexões? Sim. Mas só algumas. Nada mais além disso.
Embora O Guia do Mochileiro das Galáxias seja um enorme sucesso, quando vejo tanto entusiasmo por algo tão inofensivo fico pensando se a maior parte das pessoas, mesmo aquelas que se questionam e pensam por si mesmas, não estão num estágio bastante primitivo da reflexão.
E aí, quem já leu ou se animou para ler? Vou adorar saber a opinião de vocês nos comentários.
Obrigada por tudo, pessoal!
Beijo
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