CRÍTICA | SE EU FICAR



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NOTA10.0
     


      A vida é uma eterna arte de saber andar na roda gigante. Baseado no livro homônimo da americana Gayle Forman, publicado em 2009 e lançado no último ano no Brasil pela editora Novo Conceito, Se Eu Ficar, é um projeto muito interessante que possui diversos pontos positivos. O longa acompanha a história de Mia (Chlöe Grace Moretz), uma adolescente apaixonada por música que, durante um coma, precisa escolher entre viver e morrer. Os diálogos movidos a rock and roll, o carisma dos personagens e o excelente roteiro adaptado, são alguns dos destaques desse emocionante filme. A inflexão da linearidade do roteiro, transforma o ritmo da história, fazendo com que o espectador não consiga desgrudar os olhos da telona.


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Na trama, conhecemos a história de Mia Hall, uma jovem e talentosa que vive uma vida feliz ao lado da família e do grande amor, o roqueiro Adam (Jamie Blackley). Tudo ia bem, até que um dia de muita neve, um terrível acidente acontece acorrentando consequências catastróficas a vida de Mia. Com uso de flashbacks, vamos conhecendo todos os grandes momentos da vida da personagem, até a hora da decisão final. Apesar do tema, o aspecto sobrenatural é apenas marginal na trama, verdadeiramente focada em discutir laços de afeto.


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Mas o filme é muito maior do que o nosso medo de se emocionar. O clima se torna um drama daqueles de machucar bem forte nossos corações. Ela escolheu Beethoven e o violoncelo, ele escolheu os Stones e guitarra. A história de amor embutida na trama, entre Mia e Adam é muito bonita, repleta de momentos inesquecíveis. Nós conhecemos toda a história através dos olhos dela, que possui uma visão do mundo como a de muitos jovens dessa idade: sonhos, dúvidas, paixões, amores, amizades intensas, dramas e dilemas. O espectador embarca em uma estrada de emoções variadas a todo instante e pode se identificar com grande parte dessa trajetória.


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Logo a música passa a ser um elemento fundamental no longa,e uma coisa é certa, a roteirista Shauna Cross conseguiu realizar um trabalho excepcional. O roteiro é pensado de forma a preencher todas as lacunas que o livro possui. Os personagens são ótimos e muito bem executados pelos atores. Além da protagonista, vale o destaque para Joshua Leonard e Mireille Enos que fazem os pais de Mia. Ambos possuem uma força cênica impressionante e fazem um contraponto interessante na história, enchendo a tela de alegria com ótimos diálogos.


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Não sentir mais o cheiro das aventuras culinárias de seu pai, não ouvir os hilários comentários da mamãe metaleira, não viver novas e maravilhosas aventuras apaixonadas com o grande amor de sua vida. Mas Mia tem uma escolha, tem a música, tem o amor. O que será que vai acontecer? Qual será o final dessa história? Preparem os lenços, comprem a pipoca e não deixem de assistir a esse belo longa-metragem.

ATENÇÃO: Para conferir a resenha do livro que inspirou o filme é só clicar na capa abaixo:



E vocês, já assistiram ? Me contem o que acharam.

Obrigada por tudo, pessoal!

Beijo

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