Título: Cidades de Papel
Autores: John Green
Editora: Intrínseca
Gênero: Literatura Estrangeira / Romance / Teen
Gênero: Literatura Estrangeira / Romance / Teen
Páginas: 344
Ano de Lançamento: 2013
Avaliação:







O livro Cidades de Papel, conta a história de Quentin, um garoto em seu último ano de escola, que é apaixonado por sua vizinha, Margo Roth Spielgelman, a garota mais amada e popular da escola. Eles se conhecem desde os dois anos de idade, e juntos passaram por um fato que os marcou ate então. Um dia, aos dez anos, os dois encontram um cara morto em um parque, quando estavam andando de bicicleta. e Margo, concluiu que os fios dele tinham se arrebentado, e isso ficou na cabeça de Q. Com o tempo, cada um segue por caminhos diferentes, e apesar de andarem em turmas diferentes e manter pouco contato entre si, nenhum dos dois consegue se esquecer daquele homem.
Anos depois, em um noite, Margo aparece na janela de Q, e o convida para uma aventura, e ele aceita. Os dois invadem o Sea World, deixam três bacalhaus de presente para alguns amigos de Margo (que na verdade, só passou de uma vingança da garota, para o ex-namorado), visitam o SunTrust e depilam a sobrancelha de Chuck, o bad boy da escola. Quando chega em casa, Q percebe que aquela foi a melhor noite de sua vida.
Porém, tudo muda quando Margo some no dia seguinte. Não é a primeira vez, e ela sempre deixa dicas de onde foi para alguém, seja na sopa de letrinhas ou em um comentário anônimo na internet. Depois de uns dias, o sumiço já está muito longo e todos incluindo os pais da garota ficam preocupados, e apesar da policia achar que tudo não passa de uma nova travessura, Q resolve investigar o paradeiro de Margo, por conta própria. No meio de investigações, o livro tem um ritmo tranquilo e conquistador, típico do Green. A história conquista quem a lê o nós, leitores, começamos a investigar o sumiço de Margo junto com Q. As dicas levam à vários lugares, porém apenas um é o certo. Q tem certeza de onde Margo está quando vê um comentário online do jeito que apenas ela escreveria, e mesmo que esse lugar talvez nem existisse, ele vai atrás dela em companhia dos amigos.
A pesquisa do John para escrever esse livro deve ter sido cansativa e longa, e mais uma vez ele mostrou ser um autor talentoso e dedicado, que se importa com todos os detalhes. A escrita de John é leve e fácil, e em nenhum momento o leitor fica entediado. Sem largar o livro nos últimos dois dias, achei o final meio previsível, porém a estrada até ele é interessante. Cidades de papel tem romance, aventura, festas e papais noéis negros e tudo isso se encaixa perfeitamente, formando uma ótima história.
O livro mostrou como as pessoas são apenas… pessoas. E devemos olha-las como uma janela, não um espelho. É um livro bastante reflexivo, que nos faz pensar sobre a vida e sobre o que as pessoas significam para nós, e também sobre como botamos algumas delas num pedestal e esquecemos que elas são seres humanos como qualquer um. O que eu mais amo na escrita do Green, é o fato dele conseguir criar um livro com tudo isso de uma forma divertida e atraente, sem ficar tedioso e de uma maneira que consegue nos segurar até o final da história.
Espero que vocês gostem da resenha e leiam o livro. E quem já leu, não esquece de comentar e contribuir com a sua opinião.
Obrigada por tudo, pessoal!
Beijo
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