CRÍTICA | O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA 2: A AMEAÇA DE ELECTRO



Imagem: Divulgação

NOTA6.0



       O último filme do Aracnídeo Mascarado,  O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro, dirigido por Marc Webb, ao lado de um trio de roteiristas, formado por Alex Kurtzman, Roberto Orci e Jeff Pinkner, inegavelmente dividiu opiniões entre crítica e público e por conta disso, confesso que fiquei com muita preguiça de assistir, e acabei não indo ao cinema conferir a estreia e demorando para postar a resenha, (e também por que não sou muito fã do Homem-Aranha, sorry!).


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Em seus minutos iniciais, vemos o Cabeça de Teia saltando pelos edifícios de Nova York, com câmeras que variam entre planos mais fechados a outros totalmente abertos, sem que precise de cortes, resolvendo pequenos assuntos, como salvar um garoto que seria atropelado ou evitar um assalto de banco, com direito à fuga e perseguição de carros. Isso em meio a sua formatura e troca de diálogos, ao telefone, com a tia e namorada. Sem dúvidas é o melhor momento do personagem nas telonas.


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Pois bem, como perceberam, Webb acerta, novamente, no fazer do filme, porém quando finalmente este se inicia começam a surgir os problemas. O maior deles é o direcionamento pois, não conseguimos perceber ou identificar ao certo, qual é a trama principal do longa. Não que um trabalho ramificado seja algo ruim, pelo contrário, quando bem desenvolvido (e bem feito) o resultado é fascinante. Mas aqui a coisa acontece de modo bem diferente, deixando, no contexto geral, a história desinteressante e em alguns momentos confusa. Não compramos o drama vivido por Max Dillon (Jamie Foxx), muito menos nos comove a doença de Harry Osborn (Dane DeHaan). 


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A história acerta inicialmente, mas algumas tomadas são cafonas ao ponto de provocar risadas, quando na verdade estão abordando um momento dramático que pretendia ser um dos mais tristes da franquia. Podemos destacar, como exemplo, a luta do Homem-Aranha com o Electro, que junto à trilha deveria ser algo deveras pulsante, mas na pratica se transforma numa verdadeira pista de dança em neon. Bem como a montagem automatizada que parece estar pondo em tela um jogo de vídeo game, onde um chefe é derrotado e vem outro mais poderoso para desafio.


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O cast de atores não compromete e até consegue somar. Garfield está ótimo, de novo, como Parker e realiza bem sua função. Tanto em aspectos físicos, nas batalhas e movimentos, quanto em passagens mais dramáticas. Stone encanta e consegue passar uma forte veracidade com sua Gwen Stacy. Jamie Foxx parece divertir-se com o vilão Electro e convence. Só Dane DeHaan realiza um trabalho totalmente caricato, cheio de caras e bocas, mesmo antes e depois de se tornar o Duende.


Esse filme é um daqueles casos onde nem um bom cineasta, mesmo dispondo de grande produção orçamentária e recursos técnicos quase ilimitados, não foi capaz de salvar um roteiro perdido e exagerado. É, sim, narrativamente bem construído e bastante interessante do ponto de vista estético, mas possui um roteiro muito infantil se comparado a outras obras que a sétima arte tem a oferecer.

Eu particularmente, acho o enredo extremamente chato em seus conceitos, pois, a todo tempo, tenta se levar a sério, criando uma atmosfera densa e ambígua, abusando de efeitos ao extremo para tentar prender a atenção do público (apesar de ser um espetáculo audiovisual impressionante, do ponto de vista estético), fracassa por possuir um desfecho tosco e sem propósito para tal abordagem. Pelo menos pra mim, não funcionou e não conseguiu me empolgar.

E vocês, já assistiram? Me contem o que acharam.
Obrigada por tudo, pessoal!
Beijo

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1 comentários:

  1. Ainda ão tive oportunidade de assisti esse filme
    Mas parece ser super interessante
    Já estou seguindo ;)

    Beijos
    http://pocketlibro.blogspot.com.br

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