ESPECIAL: FILMES PARA LEMBRAR ROBIN WILLIAMS



Imagem: Divulgação

      Robin Williams era um comediante que também era um grande ator. Fazia um bom tempo que não entregava uma interpretação digna de nota, mas nos anos 80 e 90, poucos humoristas transitavam tão bem das comédia para os dramas. A lista a seguir relaciona alguns de seus melhores trabalhos, que, mesmo sem ser necessariamente bons, traduzem o que este ator representava para uma geração que tem hoje entre 30 e 40 anos. Em "A Volta do Capitão Gancho"? e  "Jack"?, filmes menores dos mestres Spielberg e Coppola, Robin Williams interpreta, respectivamente, Peter Pan, o menino que se recusa a crescer, e um personagem que parece adulto, mas não tem mais de dez anos. E era bem isso que o meninão Williams era. 



  • "POPEYE" (1980) - O filme de Robert Altman tem tantos defensores quanto detratores, mas Williams se entrega de corpo e espinafre a um dos personagens mais clássicos do universo dos cartoons. Sua parceria com a Olivia Palito vivida por Shelley Duvall é antológica.


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  • "O MUNDO SEGUNDO GARP" (1982) - Um filme menos conhecido, mas excelente de George Roy Hill. Williams interpreta um escritor fictício que precisa conviver com o sucesso da mãe, vivida por Glenn Close, que publicou um livro feminista e virou um fenômeno cultural. Toca em vários temas delicados com sagacidade.


  • "BOM DIA, VIETNÃ" (1987) - O primeiro grande sucesso de crítica de Williams, que concorreu ao Oscar pelo papel do locutor de rádio que animava as tropas americanas durante a Guerra do Vietnã. Foi a primeira vez em que o ator mostrou seu imenso talento para transitar do drama à comédia no mesmo papel.


  • "AS AVENTURAS DO BARÃO DE MÜNCHAUSEN" (1988) - Essa maluquice alegórica de Terry Gilliam deu a Williams um papel pequeno, mas marcante em sua carreira. Quando a cabeça do Rei da Lua se separa de seu corpo, suas necessidades físicas desaparecem e o personagem vira um existencialista. A imagem azul da cabeça de Williams flutuando é antológica.


  • "SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS" (1989) - "Oh captain, my captain". Difícil conter a emoção na cena mais clássica deste filme, quando os alunos de um colégio interno sobem nas cadeiras para homenagear seu professor-mentor que foi demitido por suas ideias libertárias. Melhor interpretação de Robin Williams, novamente indicado ao Oscar.


  • "O PESCADOR DE ILUSÕES" (1991) - Robin Williams se reencontra com Terry Gilliam, desta vez como protagonista. Ele interpreta um mendigo que vira amigo do DJ vivido por Jeff Bridges, responsável por um erro do qual ele foi a vítima. Trabalho delicado de Williams que mereceu mais uma indicação ao Oscar.


  • "A VOLTA DO CAPITÃO GANCHO" (1992) - Aos quarenta anos Peter Banning - Robin Williams, que um dia já foi Peter Pan, é um homem tão envolvido com o trabalho que deixou de dar atenção à família e esqueceu a sua origem. Mas o Capitão Gancho vivido por Dustin Hoffman, sequestra seus filhos, obrigando-o a retornar a Terra do Nunca.


  • "ALADDIN" (1992) - Metade do estrondoso sucesso desta animação da Disney se deve à deliciosa interpretação de Robin Williams, que faz o gênio da lâmpada. Aqui o ator mostra não apenas seu talento para o humor, mas todo seu potencial vocal, cantando em músicas irresistíveis como "Prince Ali".


  • "UMA BABÁ QUASE PERFEITA" (1993) - Um dos maiores sucessos de bilheteria do ator (só perdeu para "Uma Noite no Museu"), este filme marcou toda uma geração. Robin Williams interpreta o pai desesperado que se disfarça de babá, com quilos de maquiagem, para conseguir ficar perto dos três filhos.


  • "JACK" (1996) - Fábula sobre garoto vivido por Robin Williams, que sofre de rara doença, que o faz envelhecer quatro vezes mais rápido que o normal, transformando-o num menino em corpo de homem.


  • "GÊNIO INDOMÁVEL" (1997) - Robin Williams ganhou o Oscar de ator coadjuvante por seu papel neste drama independente dirigido por Gus Van Sant e escrito pelos então prodígios Ben Affleck e Matt Damon. Foi o auge da fórmula agridoce que sempre acompanhou Williams em sua carreira.


  • "DESCONSTRUINDO HARRY" (1997) - Um dos personagens mais deliciosos da carreira de Robin Williams. Neste filme de Woody Allen, ele interpreta um ator que está - literalmente - fora de foco, o que reflete o próprio momento da vida do personagem. Fazer um filme inteiro sem mostrar o rosto é ousado para um homem conhecido imediatamente pela cara de bonachão.


  • "AMOR ALÉM DA VIDA" (1998) - Chris Nielsen (Robin Williams), Annie (Annabella Sciorra), sua esposa, e os filhos do casal fazem uma família feliz. Mas os jovens morrem em um acidente e o casal é bastante afetado, principalmente Annie. No entanto, eles superam a morte dos filhos e conseguem levar suas vidas adiante, mas quatro anos depois é a vez de Chris morrer em um acidente e ser mandado para o Paraíso. Mas não um Céu com arcanjos e harpas, pois lá cada um tem um universo particular e o dele é uma pintura (sua mulher coordenava uma galeria de arte). Enquanto tenta entender o Paraíso, onde tudo pode acontecer, bastando que apenas deseje realmente, Chris fica sabendo que Annie, dominada pela dor, comete suicídio. Assim, ele nunca poderá encontrá-la, pois os suicidas são mandados para outro lugar. Mesmo assim decide tentar achá-la, apesar de ser avisado que mesmo que a encontre, ela nunca o reconhecerá.


  • "O HOMEM BICENTENÁRIO" (1999) - Em 2005, uma família americana compra um novo utensílio doméstico: o robô chamado Andrew personagem de Robin Williams, para realizar tarefas domésticas simples. Entretanto, aos poucos o robô vai apresentando traços característicos do ser humano, como curiosidade, inteligência e personalidade própria. o início da saga de Andrew em busca de liberdade e de se tornar, na medida do possível, humano.


  • "UMA NOITE NO MUSEU" (2006) -  Um dos papeis mais lembrados e épicos de Williams. No filme Larry Daley (Ben Stiller) nunca consegue estabilidade em sua vida profissional, o que preocupa sua ex-mulher (Kim Raver). Afinal, o filho do casal, Nick (Bill Cobbs), não tem muitas referências paternas. No desespero, Larry assume o cargo de guarda-noturno no Museu de História Natural, em Nova York. Acidentalmente, ele toma contato com uma maldição na qual todos as figuras presentes no museu ganham vida, causando muitos problemas em seu turno.
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6 comentários:

  1. Nossa, fiquei arrasada com essa notícia ! Um ator maravilhoso e os filmes incriveis, mas o meu mais queridinho é uma noite no museu :] R.I.P. beijo

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    1. Realmente, Bia, foi muito triste. Apesar dos varios trabalhos que deixou, nada substitui uma vida levada assim do nada. Isso só serve para que possamos cada dia mais dar valor a vida.

      Beijo

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  2. Adoro os filmes dele! Vai deixar saudades, com certeza... SDPM é um de meus filmes preferidos, daqueles que vejo sempre que posso.
    Beijos!!

    http://www.doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/

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    1. Muito triste mesmo, meninas! Eu também gosto muito dos filmes dele, principalmente "Uma noite no Museu" e o "Homem Bicentenário". Vai deixar muitas saudades...

      Beijo!

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  3. Ele só fazia filmes bons né?? Esse não vai ter como esquecer. Eu amava assistir O homem bicentenário, apesar que eu chorava muito com aquele filme. :D E Uma Babá quase perfeita era muito legal. Além dos outros também que eram ótimos.

    Beijos
    http://www.garotaeseuslivros.com/
    https://www.youtube.com/user/anacrisinah <3
    Ah, tem sorteio rolando lá no blog, caso queira participar fica meu convite. '-'

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    1. Oi, Ana, tudo bom? Bem vinda.
      Realmente, foram muitos trabalhos bons, difícil esquecer um ator dessa grandeza. Eu também choro bastante com o "Homem Bicentenário" (rsrs). ele vai deixar muitas saudades....

      Obrigado pela visita, volte sempre que quiser.
      Beijo!

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