CRÍTICA | A CULPA É DAS ESTRELAS



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NOTA10.0

     Tive o prazer de assistir ao filme em companhia e um dos meus melhores amigos, Igor Rodrigues e de fato, esse é um dos filmes mais lindos e perfeitos que já tive o prazer de assistir em toda minha vida. É claro que a participação do autor nas filmagens ajudou nesse fato, e creio que isso foi uma das muitas coisas que deixou os amantes do livro tão felizes. Inclusive, muitas das frases do livro foram trazidas para o filme, em sua íntegra. Jamais poderei esquecer o som e a imagem de um cinema lotado se derramando em lagrimas, totalmente apaixonado e entregue a história emocionante de um jovem casal. Baseado no Best-seller "A Culpa é das Estrelas" de John Green, Com direção de Josh Boone, e com jovens atores da nova geração de Hollywood, o filme é uma grande aula de otimismo e positividade, onde os atores doam-se ao máximo para manter o carisma dos personagens das folhas do livro famoso de Green. A emoção toma conta a todo instante do ambiente, e em vários momentos é impossível conter as lagrimas.


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Na trama, conhecemos uma simpática jovem chamada Hazel Grace interpretada brilhantemente pela atriz Shailene Woodley, uma universitária que tem câncer em estágio avançado. Hazel por insistência da mãe resolve frequentar um grupo de apoio à doença e nessa reunião de jovens com problemas parecidos, conhece Augustus Waters vulgo "Gus", personagem que caiu como uma luva no ator Ansel Elgort. O diferencial do longa é justamente não focar apenas no romance jovem mas na relação familiar e nas dores e dificuldades da doença para a família. A relação de mãe e filha é abordada de forma convincente e emocionante. É quase impossível não se envolver com o drama da jovem Hazel a partir do momento que conhecemos sua história. 


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É interessante como o diretor trabalhou com a metáfora implícita dos personagens com relação a morte. O cigarro nunca acesso entre os dentes de August, visto como uma maneira de “controlar a morte”, ilustra bem esse contexto para a busca de uma nova expectação na luta para sobreviver. Outra cena marcante é quando ambos estão visitando a casa de Anne Frank. A gravação da voz de Anne, falando sobre a esperança de um amanhã melhor, acaba por traduzir o sentimento de Hazel naquele exato momento, mesclando a história de pessoas; uma que luta pela sobrevivência outra que lutou pela mesma de maneira diferente. As cenas em Amsterdã, com o autor favorito dos personagens Peter Van Houten, de "Uma Aflição Imperial" vivido pelo ator Willem Dafoe, tambem ficaram geniais.


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Achei que as mensagens trocadas por Hazel e Gus foram uma surpresa no filme: ao invés das filmagens tradicionais, mostrando o smartphone, foram colocados efeitos visuais com o texto. A mesma coisa aconteceu com os poucos e-mails mencionados. Acho que combinou com o estilo do filme, adorei! A produção do filme é inteligente quando consegue explorar todo tipo de assunto em uma história tão popular como essa. A maneira como é desenvolvida essa linda lição sobre o amor e amizade pode até ter muitos elementos necessários em filmes do gênero mas percebemos um grande esforço de todos os envolvidos em recriar o máximo do que acontece no livro nas telonas. Com certeza John Green, deve estar orgulhoso de todo o trabalho feito.


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De longe, duas das cenas mais emocionante de todas para mim foi a hora em que Gus, conta a Hazel sobre sua o retorno do câncer em Amsterdã e aquela em que a Hazel e o Isaac personagem de Nat Wolff, encontram o Gus para fazer para ele o discurso que tinham preparado para o funeral dele. A Hazel estava incrível. Achei que os dois combinaram tanto. Funcionou muito bem pra mim. A naturalidade com que Ansel, que fez o Gus fala da perna mecânica, por exemplo, me pareceu bem maior no filme do que no livro e isso me impressionou muito, o jeito como ele construiu o personagem. Parece que ele totalmente incorporou o próprio Augustus Waters. Você consegue sentir pena da Hazel, mais não do Gus, e no fim ela vai se tornado cada vez mais forte por ele. É incrível! E todas aquelas piadinhas que eles fazem, se me dissessem que não estavam no texto do autor e que eles improvisaram eu acreditaria, de tão natural que pareceu.


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A trilha sonora, que acompanha as cenas, é outro ponto positivo do filme. Podemos ouvir nomes como: Lykke Li com "No One Ever Loved", One Republic com o seu "What You Wanted", Birdy com "Tee Shirt", Jake Bugg com "Simple As This", M83 com "Wait", Ed Sheeran com "All of the Stars", entre outros.


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Acredito que não preciso dizer o quanto gostei desse filme, e chorei horrores. Não há palavras que expliquem a dor que a história me deixou e, ao mesmo tempo, a felicidade de ter conhecido algo tão simples, puro e tão bonito como o amor de Hazel e Gus – mesmo que fictício. O final me deixou com dor no peito, e os últimos dias – aqueles últimos dias felizes – foram de cortar o coração. Eu estou louca para que saia logo em DVD, pois preciso te-lo na minha coleção e por que quero assistir outras dezenas de vezes. 


A Culpa é das Estrelas acaba sendo maior que seu estereótipo de “romance adolescente”, serve como reflexão sobre as surpresas da vida. Uma história muito triste, mas tratada de forma realista com um elenco cativante e uma trama envolvente. Tendo lido o livro ou não, assistam. O.K? E não esqueçam dos lencinhos.

    
E vocês? Oquê acharam do filme? Se quiserem conferir a resenha do livro é só clicar aqui!
Bj.
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