Título: Kurt Cobain - A Construção do Mito
Autor: Charles R. Cross
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 176
Ano de Lançamento: 2014
O último grande ícone do rock de que se tem notícia. É essa a afirmativa que o biógrafo oficial de Kurt Cobain, Charles R. Cross, tenta provar em seu último livro sobre o ex-líder do Nirvana. Lançado mundialmente vinte anos após o suicídio. O livro tenta contextualizar o impacto de Cobain e sua obra não só na música, mas também como influencia, na moda e na forma com que o mundo encara o suicídio, o vício em drogas, o papel de Seattle e do grunge na cultura pop desde então.
Em seu último trabalho, ao contrário do que fez na biografia “Mais Pesado Que o Céu”, o autor faz uma análise pessoal relatando os fatos desde o momento que recebeu a notícia sobre a morte de Cobain, quando era editor da The Rocket, uma publicação musical de Seattle. Além de ter sido um dos primeiros jornalistas a saber sobre a morte do astro, ele também foi um dos primeiros a ouvir Nevermind. No final dos anos 1980 e início dos 1990, o rock and roll estava entregue às bandas de “hard rock”, e aqui e ali apareciam alguma coisa do pop, hip hop, e o que se definiu como rock alternativo. Ainda assim, nada naquele momento tinha tanta força quanto o que surgiria com o Nirvana e, em seguida o Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden e todo o grunge. A música precisava de fato de algo novo, algo que revirasse tudo de vez, o que sem dúvida aconteceu. A maneira com que Charles, nos conta como o mundo estava encarando o surgimento do grunge faz crer que sim, um mito se erguia dali em diante.
Autor: Charles R. Cross
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 176
Ano de Lançamento: 2014
Avaliação:






Onde Comprar*:
O último grande ícone do rock de que se tem notícia. É essa a afirmativa que o biógrafo oficial de Kurt Cobain, Charles R. Cross, tenta provar em seu último livro sobre o ex-líder do Nirvana. Lançado mundialmente vinte anos após o suicídio. O livro tenta contextualizar o impacto de Cobain e sua obra não só na música, mas também como influencia, na moda e na forma com que o mundo encara o suicídio, o vício em drogas, o papel de Seattle e do grunge na cultura pop desde então.
Em seu último trabalho, ao contrário do que fez na biografia “Mais Pesado Que o Céu”, o autor faz uma análise pessoal relatando os fatos desde o momento que recebeu a notícia sobre a morte de Cobain, quando era editor da The Rocket, uma publicação musical de Seattle. Além de ter sido um dos primeiros jornalistas a saber sobre a morte do astro, ele também foi um dos primeiros a ouvir Nevermind. No final dos anos 1980 e início dos 1990, o rock and roll estava entregue às bandas de “hard rock”, e aqui e ali apareciam alguma coisa do pop, hip hop, e o que se definiu como rock alternativo. Ainda assim, nada naquele momento tinha tanta força quanto o que surgiria com o Nirvana e, em seguida o Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden e todo o grunge. A música precisava de fato de algo novo, algo que revirasse tudo de vez, o que sem dúvida aconteceu. A maneira com que Charles, nos conta como o mundo estava encarando o surgimento do grunge faz crer que sim, um mito se erguia dali em diante.
Assim como aconteceu com John Lennon, Jim Morrison e até mesmo com Ian Curtis, suas obras tornaram-se míticas e inquestionáveis postumamente. A inovação no cenário roqueiro não foi apenas sonora, Kurt Cobain desafiou o mainstrean e a maneira como a indústria fabricava seus astros de rock e a música da época. O Nirvana fez sucesso sem tocar nas rádios e antes mesmo de estrear “Smells Like Teen Spirit” na TV, o que balançou toda a lógica até então existente no mercado da época, o que fez a industria se questionar sobre os padrões e principalmente se perguntar "Quem é essa banda?"
Enquanto nós como leitores, nós entregamos a uma leitura bastante rica e repleta de argumentos, que se tornam uma experiência interessante e ate mesmo curiosa. A coisa fica ainda mais complicada quando pensamos que a tecnologia modificou completamente a maneira com que o mundo passou a consumir música e colocou de ponta cabeça a indústria do entretenimento como um todo. A internet, o streaming, o iTunes talvez tenham posto fim à era dos grandes ícones, das grandes bandas.
0 comentários: