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NOTA 8.0
Há cerca de duas semanas levei o meu sobrinho para assistir e confesso que fiquei impressionada pela riqueza gráfica do filme. Se no primeiro, "Soluço" e companhia estava tentando compreender o monstro incompreendido e a amizade que nasce entre seres de raças diferentes, no segundo filme a história evolui e é bem mais explorada. Inicialmente fiquei um tanto incomodada com as falas dos personagens que parecem muito robotizadas e com o fato de parecer, que estamos lidando com personagens de vídeo-game, mas depois você acaba se apaixonando pela história.
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Alguns anos se passaram entre o primeiro e o segundo longa, encontramos os personagens mais velhos e dragões e homens, inimigos jurados há anos, agora domados como bichinhos de estimação, e em perfeita harmonia com os guerreiros vikings, que além de amigos também viraram protetores da aldeia. O filme cria diversos momentos belíssimos que se tornam um novo patamar alcançado no terreno da animação, que deixa qualquer fã de games babando pela perfeição. Agora com uma amizade mais firme e confiante com o dragão Banguela, Soluço se torna cada dia melhor no que faz e cada vez mais aventureiro, audacioso, corajoso e teimoso.
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Com um personagem mais maduro e prestes a ter novas responsabilidades impostas pelo pai na aldeia viking, Soluço munido do equipamento inventado por ele ainda mantém a velha o desejo de alçar voos e explorar novos territórios. E justamente por causa deste espírito aventureiro que o protagonista entra em contato com os dois elementos que servem para o desenvolvimento da segunda aventura. O primeiro elemento importante para o andamento da história é a descoberta da comunidade de caçadores de dragões, comandados pelo capataz Eret, voz de Kit Harrington (o Jon Snow da série Game Of Thrones) que rende inclusive um gracejo em relação ao seu personagem da famosa série.
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Mas na verdade Eret, é só uma ponta do iceberg que Soluço e sua turma terão que enfrentar pois o personagem é um dos caçadores do vilão impiedoso Drago, voz de Djimon Hounsou. Que é um antigo rival de Stoick, voz de Gerard Butler, pai do protagonista Soluço e que tem uma richa antiga com os dragões. Outro elemento importante é a apresentação da personagem Valka voz da Cate Blanchett, que é de grande importância no amadurecimento do protagonista e para o desenvolvimento da drama.
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Apresentada como uma grande guerreira e protetora, ela aparece com a missão de recuperar e criar dragões feridos, deficientes ou à beira da morte. Seu passado está intimamente ligado ao do protagonista. Juntos eles irão enfrentar a tirania de Drago, reviver histórias do passado e enfrentar os desdobramentos de um futuro juntos.
Existem cenas de crueldade com os dragões e a morte de personagens essenciais, que na minha opinião foi desnecessária, já que o diretor Dean DeBlois e o produtor Jeffrey Katzenberg (dono da Dreamworks) já demonstraram o desejo de novas sequências. Como Treinar Seu Dragão 2 trata a morte com a maturidade de um filme adulto apesar de ser uma animação para crianças, e mostra que existem consequências nos atos, e por mais dolorosa que seja a situação escolhas precisam ser feitas.
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