CRÍTICA | AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL



Imagem: Divulgação

NOTA10.0
      
     Escrito e dirigido por Stephen Chbosky, baseado em seu próprio livro de 1999, “As Vantagens de ser Invisível” foi considerado uma das melhores produções cinematográficas de 2012. A trama fala sobre um rapaz problemático e introvertido chamado Charlie, vivido pelo ator Logan Lerman, que tenta fazer amigos e ser aceito nos primeiros dias de aula do segundo grau. Sua vida de isolamento muda radicalmente quando ele decide fazer amizade com Patrick - Ezra Miller, que lhe apresenta um novo mundo de amigos descolados. Entre eles, Sam, personagem de Emma Watson, por quem o protagonista começa a desenvolver grande afeto. 


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Stephen Chbosky, o autor / diretor, consegue imprimir grande sentimentalismo e drama ao filme, sem nunca exceder sua aceitação. Até o mais cético crítico deverá se emocionar aqui. Tudo é realizado com extremo bom gosto. “As Vantagens de ser Invisível”, é um desses filmes que torcemos para serem lembrados e elogiados por sua qualidade. Com sua trama centrada no início da década de noventa, a obra faz uso de uma das melhores trilhas sonoras de 2012 que ajudam a marcar o compasso da produção, e embora tenha mais esperteza e criatividade em seus diálogos e interações do que saibamos poder existir na vida real, existe honestidade suficiente aqui para fincar o filme em nosso mundo.


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Tem cenas cativantes e canções que marcaram outras gerações. É uma visão madura e divertida sobre a adolescência, seus mistérios e suas surpresas. A busca pelo infinito vai de baladas românticas até uma homenagem à “The Rocky Horror Picture Show”, esse último uma das grandes passagens do longa. Existem vários momentos em que você sabe que a história vai te comover. Isso é muito positivo, pois se você perder um desses momentos, logo um outro chega e te leva pra dentro dessa ótima trama. O filme tem um encapamento retrô, recheado de fitas cacetes, bailinhos estudantis e clássicos musicais rolando solto, nas mais descoladas vitrolas de um, não tão distante, tempo. Os flertes, o mundo adolescente, tudo é muito bem captado pelas belas sequencias do diretor.


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Em relação à atuações, precisamos falar sobre Emma Watson, escolhida a dedo pelo criador, que demonstra amadurecimento, não apenas físico, mas profissional, escondendo seu carregado sotaque inglês para viver a típica girl next door americana. Bem, talvez não a típica, já que sua Sam, é uma figura traumatizada, mas não amargurada pela vida. E Patrick. Ezra Miller, que em trabalhos passados fez o público ficar aterrorizado com um de seus personagens dá um show.


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Quando chega a hora certa, “As Vantagens de ser Invisível” aparece, levando o público a animados minutos de empolgação. Eu assisti no inicio do ano passado e vire e mexe revejo aqui em casa mas, cara amiga (o), se você ainda não assistiu, não deixe de conferir! Ou leia o livro, pelo menos a resenha aquinéh! (rsrs) bj.


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2 comentários:

  1. Quando eu assisti ao filme não acreditei! A trilha sonora é algo incrível. Vale a pena ler e assistir!

    Beijos
    Daniele Barreto
    www.atomicblack.com

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    Respostas
    1. Ei Daniele, tudo bom?
      Realmente a trilha sonora é incrível, foi uma das coisas que mais me chamou a atenção na produção. Geralmente em alguns filmes as trilhas acabam ficando em segundo plano. O livro também, sem palavras..
      Obrigado pela visita, bj!

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