Imagem: Pink Floyd | Divulgação
A mistura de música clássica com rock e outros gêneros musicais sempre resulta em combinações muito interessantes ressaltando a magia do gênero. O Rock Progressivo também abreviado e conhecido por "prog rock" ou "prog", é um subgênero do rock que surgiu no fim da década de 1960, na Inglaterra a partir de uma variedade de influências musicais. Se tornou especialmente popular no início da metade dos anos 70. No final dos anos 60, algumas bandas, geralmente da Inglaterra, começaram a experimentar formas de músicas mais longas e complexas. Entre outros desenvolvimentos, os Beatles, em sua fase psicodélica e outras bandas de rock psicodélico começaram a combinar o rock and roll tradicional com instrumentos da música clássica e oriental.
Imagem: Yes | Divulgação
O estilo recebeu influências da música clássica e do jazz fusion, em contraste com o rock estadunidense historicamente, influenciado pelo rhythm and blues e pela música country. Ao longo dos anos apareceram muitos sub-géneros deste estilo tais como o rock sinfônico, o space rock, o krautrock, o R.I.O, o metal progressivo e o metal sinfônico. Praticamente todos os países desenvolveram músicos ou agrupamentos musicais voltados a esse gênero. As principais características do rock progressivo incluem: composições longas, com harmonia e melodias complexas, aproximando-se muito da música erudita. Por vezes atingindo 20 minutos ou mesmo o tempo de um álbum inteiro, sendo estas muitas vezes chamadas de épicos.
Imagem: Genesis | Divulgação
Os primeiros trabalhos foram do Pink Floyd e Frank Zappa que já mostravam certos elementos do estilo. A composição "Beck's Bolero", de Jeff Beck, Keith Moon, John Paul Jones e Nicky Hopkins Jimmy Page em 1966, é um retrabalho de "Bolero" do compositor francês Maurice Ravel. A cena psicodélica continuou o constante experimentalismo, começando peças bastante longas, apesar de geralmente sem tanto tratamento quanto à estrutura da obra como por exemplo, em "In-A-Gadda-Da-Vida" de Iron Butterfly.
Pioneiros alemães da música eletrônica como Tangerine Dream introduziram o uso de sintetizadores e outros efeitos em suas composições, geralmente em álbuns puramente instrumentais. Em meados da década de 1960 o The Who também lançou álbuns conceituais e opera rocks, apesar de ser baseado principalmente na improvisação do blues, assim como feito por outras bandas contemporâneas tais como Cream e Led Zeppelin. Ouça cinco exemplos de álbuns do gênero, que se você não tem na prateleira, reserve pelo menos um tempinho para ouvir e aperte o play!
Wish You Were Here
Pink Floyd dispensa apresentações, não dá para colocar rótulos. Com quase 50 anos de estrada, ainda são contemporâneos e têm um estilo inovador. Gosto muito quando misturam sons diferentes e inusitados.
2112
O Rush tem apenas três membros, e todos são muito bons. E assim como o Pink Floyd, eles tocam com perfeição seus instrumentos. Quarto álbum da banda canadense, 2112 faz uma crítica á industria fonográfica, com musicas perfeitas. Não por acaso, o disco sempre aparece em listas dos maiores clássicos da música.
In The Land Of Grey And Pink
O som desse álbum é mais "baladinha", mas mesmo assim não deixa de ser rock progressivo. Lançado em 1971, é considerado o mais excêntrico álbum do Caravan, e proporcionou aos fãs na época várias experiencias sensoriais.
Mirage
Conhecido como um disco de "pirações". Esse álbum do Camel, possui canções muito diferentes uma das outras, o álbum é muito rico em sonoridades e arranjos, com vários instrumentos diferentes. É ótimo para ouvir em momentos de criação.
Aqualung
É um álbum diferente! Esse trabalho do Jethro Tull, é uma mistura de rock, música clássica e folk. Vale a pena ouvir num momento introspectivo.
0 comentários: