CRÍTICA | THOR: O MUNDO SOMBRIO



Imagem: Divulgação / Reprodução.
NOTA8.0
           
     
    O filme Thor: O Mundo Sombrio, que assim como o anterior, tem lá seus problemas mas, cumpre bem a função. Comandado por Alan Taylor, que dirigiu alguns episódios da série "Game of Thrones", quase seria um épico, pelo menos em seu primeiro ato, não fosse ele apostar em pequenos subtramas que meio que ficaram fora do contexto central do filme. A apresentação familiar me cativou bastante, e a boa dose de comédia tornou a narrativa organicamente rica. E é interessante dizer que, o filme é recheado de pontos e em nenhum momento, o deixa a aventura em segundo plano.


Imagem: Divulgação / Reprodução.

Achei muito interessante a fotografia de Kramer Morgenthau (Um Crime de Mestre), por saber mesclar de forma brilhante alguns conceitos entre os dois mundos, dando tons referentes, à atmosfera daqueles universos. Com lentes mais acesas, o dourado é realçado em Asgard, criando o efeito de riqueza. Já em Londres, Morgenthau aposta em tons mais frios, dando um aspecto morno à região, simbolizando o estado emocional da personagem de Jane Foster. Assim como a direção de arte foi fundamental para que o troço permanecesse crível aos nossos olhos, apesar dos excessos visuais. Já a trilha sonora, entra e vai embora, sem que ninguém repare.

Não esquecendo de pontuar também, a presença de Tom Hiddleston, que se deu por inteiro ao personagem e provou ser, um dos atores mais importantes e interessantes dessa leva de movie-heroes.


Imagem: Divulgação / Reprodução.

Por outro lado, a quem diga que se o time de roteiristas, formados por Christopher Yost, Christopher Markus e Stephen McFeely, fosse um pouquinho mais ousado, e se empenhassem no desenvolvimento do texto, principalmente em sua resolução, Thor: O Mundo Sombrio seria um dos melhores trabalhos da MARVEL nos últimos tempos. 

Nesse filme, por exemplo, temos uma introdução enorme que ficou super empolgante por sinal, sobre o que vai desencadear o conflito da trama. E logo depois, no início do segundo ato, Odin (Anthony Hopkins) nos conta, novamente, como tudo aconteceu, que aqui para nos ficou desnecessário.


Imagem: Divulgação / Reprodução.

Resumindo, o filme revigora o gênero e resgata a esperança do que vem sendo chamado de “fase 2” do cinema, já que Homem de Ferro 3, apesar de atingir uma bilheteria colossal, desapontou alguns fãs. Aguardemos, então, os próximos fascículos dessas aventuras MARVEL, que, ao que tudo parece, ainda vai render por anos.

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