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NOTA5.0
Seis anos depois de estourar com o oscarizado "Pequena Miss Sunshine", o casal Jonathan Dayton e Valerie Faris volta à direção com uma fantasia romântica, "Ruby Sparks – A Namorada Perfeita".
No longa, Paul Dano (Os Acompanhantes) é Calvin, um autor alçado à fama por escrever um best seller aos 19 anos, só que a dez anos atrás, percebe que a protagonista de seu romance ganha vida e que tem o poder de modificá-la. Para vencer seu bloqueio criativo, procura ajuda na terapia e eis que surge em seus sonhos uma jovem misteriosa que lhe servirá de inspiração. O filme é escrito e estrelado por Zoe Kazan (neta do diretor de “Sindicato de Ladrões” e “Uma Rua Chamada Pecado”), “Ruby Sparks” parte de dilemas existenciais-românticos para construir um exercício em torno da criação literária e seu diálogo com o real
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Interpretada por Zoe, Ruby aparece do nada no apartamento de Calvin, materializada em carne e osso como o astro que sai da tela em "A Rosa Púrpura do Cairo" (de Woody Allen). Boa cozinheira, excêntrica e desconectada do mundo a seu redor, ela representa os desejos mais secretos de seu criador. Calvin se apaixonou por uma ideia que, de tão forte e desejada, transformou-se em realidade. Tudo que ele escreve torna-se realidade, o que faz com que defina cada passo de Ruby, o jeito dela se comportar e até falar.
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Inseguro e possessivo, Calvin tem pouca experiência com as mulheres e usa seu dom inexplicável para ajustar e controlar o relacionamento com Ruby. Não adianta procurar uma explicação plausível no enredo; basta apenas embarcar na ideia do filme – a de que os sonhos mais secretos de um indivíduo podem se concretizar. Ou seja, cuidado com o que deseja.
Por mais que seja mais uma historinha de amor, "Ruby Sparks", mostra o lado negro do Human Heart (coração humano), porque, convenhamos e concordamos que manipular uma outra pessoa por beneficio próprio é mesquinho e egoísmo. Pois é, galerinha apesar de ser um filme considerado bem “mulherzinha” (sem ofensa ou preconceito!) eu recomendo a todos os sexos por que o filme já está disponível nas locadoras e em pleno século 21 e na nossa vidinha real (no melhor estilo + ou -) essa vontadezinha de manipular e mandar nos outros apesar de ser duplamente criticada acaba sendo um habito nosso de cada dia.
Bjus, shey!
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